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1.
Cad. saúde pública ; 22(7): 1471-1481, jul. 2006. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-429798

ABSTRACT

Este artigo examina as práticas sexuais de jovens brasileiros com base em dados da Pesquisa GRAVAD ­ inquérito domiciliar realizado com jovens de ambos os sexos, com idade entre 18 e 24 anos (n = 4.634) e residentes em três capitais brasileiras, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador. O conjunto de práticas experimentadas no curso da vida sexual é caracterizado segundo marcas de pertencimento social, elementos de trajetória biográfica e regras de conduta prescritas para homens e mulheres. Procede-se a uma comparação entre o elenco de práticas na trajetória e as declarações acerca do que foi feito na última relação sexual, com o intuito de discutir o grau de disseminação e de incorporação das práticas relativamente à trajetória dos jovens. Os dados apontam a hegemonia do sexo vaginal, seja no repertório das práticas sexuais, seja no último encontro sexual, modalidade que é por excelência definidora da heterossexualidade.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Adolescent Behavior/psychology , Sexual Behavior/psychology , Brazil , Coitus , Educational Status , Heterosexuality , Masturbation , Sexual Partners , Sexuality
2.
Cad. saúde pública ; 22(7): 1493-1504, jul. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-429800

ABSTRACT

O artigo estima a magnitude da coerção sexual entre jovens, moradores de três grandes centros urbanos brasileiros. Além de avaliar a prevalência, analisa as características de vítimas e perpetradores, identifica as principais estratégias de coerção utilizadas e explora os cenários sociais que favoreceram a ocorrência da violência sexual. Trata-se de parte dos resultados de um inquérito domiciliar realizado em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador, concluído em 2002 ­ Pesquisa GRAVAD. Foram realizadas entrevistas em uma amostra estratificada de homens e mulheres entre 18 e 24 anos, totalizando 4.634 respondentes (47,2 por cento homens e 52,8 por cento mulheres). A prevalência de coerção sexual ao longo da trajetória de vida foi estimada em 16,5 por cento para as mulheres e 11,1 por cento para os homens. A idade da vítima e do perpetrador no primeiro episódio, o tipo de relacionamento entre esses, e as formas de constrangimento utilizadas variaram entre rapazes e moças. A grande magnitude do evento, suas diferenças entre homens e mulheres e as maiores prevalências em certos subgrupos populacionais impõem a elaboração imediata de políticas e estratégias de ação específicas para a prevenção do problema.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Coercion , Sex Offenses/statistics & numerical data , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Age Distribution , Age of Onset , Brazil , Sex Distribution , Sex Offenses/psychology , Sexual Behavior/psychology
3.
In. Heilborn, Maria Luiza; Aquino, Estela M. L; Bozon, Michel; Knauth, Daniela Riva. O aprendizado da sexualidade: reprodução e trajetórias sociais de jovens brasileiros. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2006. p.207-266, tab, graf.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-442859

ABSTRACT

Este capítulo descreve as atitudes dos jovens diante de temas relativos à sexualidade e as práticas sexuais experimentadas. O conjunto de opiniões acerca da sexualidade (fidelidade, homossexualidade, natureza do desejo sexual e masturbação) é analisado segundo o gênero, raça/cor e classe social. O vínculo de homens e de mulheres com a sexualidade permanece diferente: as necessidades sexuais masculinas são representadas como mais fortes e menos passíveis de controle pelos sujeitos. A idéia de que a sexualidade é incontrolável é mais difundida no meio popular, assim como rejeição de relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, sobretudo entre homens. Rapazes e moças de camadas populares apresentam mais semelhanças nas atitudes sobre a sexualidade do que homens e mulheres de segmentos privilegiados, ao contrário do que se poderia esperar. Os rapazes com maior escolarização possuem uma representação menos aberta frente à homossexualidade e compartilham uma imagem mais naturalizada de desejo sexual em comparação com as mulheres. Tais dados relativizam a homogeneidade de uma modernização dos valores sexuais que teria ocorrido no Brasil nas últimas décadas nesses setores sociais. A atitude diante da homossexualidade masculina permanece um bom indicador de uma visão tradicional de masculinidade, que se mantém entre os homens e ultrapassa as fronteiras das classes sociais; só as mulheres de meios sociais favorecidos demonstram concordar com uma moralidade sexual mais igualitária. Quanto às práticas sexuais, observa-se que o sexo oral integra o repertório sexual de modo semelhante entre homens e mulheres, em torno de 80 por cento. A masturbação é a forma de entrada na vida sexual para os rapazes e não o é para as mulheres. O sexo anal demonstra uma clara polarização de gênero: os homens o declaram em proporções muito superiores às das mulheres (61 por cento vs. 25 por cento respectivamente), o que reflete a valorização dessa forma de interação sexual na cultura de gên...


Subject(s)
Humans , Homosexuality , Sexual Behavior , Sexuality , Coitus , Masturbation
4.
In. Heilborn, Maria Luiza; Aquino, Estela M. L; Bozon, Michel; Knauth, Daniela Riva. O aprendizado da sexualidade: reprodução e trajetórias sociais de jovens brasileiros. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2006. p.361-397, tab.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-442862

ABSTRACT

Neste capítulo a homossexualidade é analisada no decorrer da trajetória sexual dos jovens, dando-se especial atenção ao modo como sexualidade e gênero se combinam em cada caso. Definimos homossexualidade a partir da ocorrência de práticas sexuais com pessoas do mesmo sexo em algum momento da trajetória de vida, o que nos faz argumentar a favor de trajetórias bissexuais ao invés de homossexuais. Os percentuais encontrados para homo-bissexualidade (3,3 por cento) – referidos na vida – acompanham as tendências de pesquisas internacionais recentes sobre o tema, que apresentam valores em torno de 3 a 4 por cento para a população geral. A pequena percentagem não diminui sua importância. É muito baixa a iniciação sexual com pessoa de mesmo sexo. Em termos de faixa etária, 4 por cento dos entrevistados entre 20 e 24 anos declararam homo-bissexualidade, um percentual um pouco mais elevado do encontrado no conjunto da amostra, o que pode ser entendido pelo maior tempo de iniciação da vida sexual. Há diversidade de trajetórias bem como um aumento de pessoas com experimentação homoerótica na última relação sexual. A homo-bissexualidade é vivida de modo diferente entre homens e mulheres. Os dados evidenciam que o gênero tende a prevalecer, em geral, sobre a gestão da sexualidade. No entanto, em alguns casos a trajetória sexual pode produzir efeitos específicos na articulação entre gênero e sexualidade. Nesse sentido, o perfil das mulheres homo-bissexuais tende a ser mais diferenciado do que das heterossexuais. Já no caso dos homens há maior convergência de atitudes entre homossexuais e heterossexuais expressa, por exemplo, na significativa declaração de um maior número de parceiros do que as mulheres


Subject(s)
Bisexuality , Gender Identity , Homosexuality
5.
In. Heilborn, Maria Luiza; Duarte, Luiz Fernando Dias; Peixoto, Clarice; Barros, Myriam Lins de. Sexualidade, família e ethos religioso. Rio de Janeiro, Garamond, 2005. p.87-110.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-442172

Subject(s)
Adolescent , Family , Pregnancy
6.
Cad. saúde pública ; 19(supl.2): 283-292, 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-357695

ABSTRACT

O estudo enfoca as repercussões da paternidade ocorrida no período da adolescência, para a trajetória biográfica de rapazes de camadas populares. Realizou-se um trabalho de campo associado a entrevistas individuais com jovens pais, moradores de uma comunidade favelada da cidade do Rio de Janeiro. Advoga-se que a abordagem do ponto de vista masculino possibilita ter acesso a outros níveis de uma teia de significados e relações que remete à lógica contraceptiva, à formação de casal, à assunção da paternidade etc. Ressalta-se o entrelaçamento entre tipo de relacionamento e de parceria, usos e desusos de métodos contraceptivos e significados da paternidade para os jovens das camadas populares. Salienta-se que a assunção da paternidade ajuda o jovem na consolidação da imagem de homem "maduro", "responsável", "adulto".


Subject(s)
Contraception , Paternity , Poverty , Pregnancy in Adolescence
7.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 7(1): 5-38, jan.-jun. 1999.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-290905

ABSTRACT

Tem por objetivo compreender as representações sociais de profissionais de saúde de um Centro Municipal de Saúde (CMS) do Rio de Janeiro em relação a educação em saúde. Foram realizadas doze entrevistas semi-estruturadas com profissionais sobre: trajetória profissional, visão do cargo ocupado, desempenho dos programas executados e prioridades, visão do modelo atual de saúde, metas e objetivos em relação as atividades desenvolvidas. Conclui que: as modificações legais que culminaram com a implantação do Sistema Único de Saúde, onde os CMS teriam sua relevância reconhecida, não alteraram o sentimento de desvalorização por parte dos entrevistados tanto em relação às atividades desenvolvidas quanto da saúde pública em geral. A falta de consenso em relação à percepção de saúde e de educação em saúde, bem como a precária integração entre as equipes do CMS, interferiram negativamente na atuação daquela unidade


Subject(s)
Health Education , Health Planning , Local Health Systems , Outcome and Process Assessment, Health Care , Attitude of Health Personnel , Health Care Reform , Health Centers , Interviews as Topic , Management Quality Circles , Community Participation , Perception , Public Health/history
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